A Direcção-geral do Consumidor está a estudar a «melhor forma» de proibir as operadoras de telecomunicações de cobrar pelo desbloqueamento dos telemóveis após o período de fidelização, uma medida que merece o acordo da reguladora do sector (ANACOM), avança a Lusa.
«Fizemos uma análise aos contratos de adesão [das operadoras]. Identificámos alguns problemas para os consumidores e achamos que a tarifa de bloqueamento não se justifica e devia ser gratuita», afirmou à Lusa a directora geral do Consumo, Teresa Moreira.
Um estudo recente da Autoridade da Concorrência (AdC) sobre a mobilidade dos consumidores no sector das comunicações, que resultou numa recomendação para que terminar com a cobrança pelo desbloqueamento dos telemóveis após o período de fidelização, veio reforçar «ainda mais» e «acelerar» as medidas em estudo pela Direcção-geral do Consumo (DGC), tutelada pelo Ministério da Economia.
DECO quer que tribunais obriguem operadoras a reembolsar pagamentos
A DECO e a Autoridade de Concorrência recomendam a proibição de cobrar pelo desbloqueamento dos telemóveis após o período de fidelização e a defesa dos consumidores quer mesmo que os tribunais obriguem as operadoras a reembolsar aqueles pagamentos.
«Não há qualquer tipo de justificação, técnica ou legal, para que os operadores de telemóveis continuem a manter o bloqueamento após o período de fidelização, o prazo em que o cliente está preso a um contrato», afirmou à Lusa Luis Pisco, jurista da Associação Portuguesa para a Defesa dos Consumidores (DECO).
O desbloqueio gratuito dos telemóveis findo aquele prazo é aliás uma reivindicação antiga da DECO: «Há falta de razões legais para obrigar o cliente a ficar numa rede contra vontade e exigir que pague certo montante para se poder libertar» dessa rede, disse o jurista.
Fonte: Agência Financeira
Este artigo foi escrito por Jarimba em 15 Fev, 2010, e está arquivado em Nacional, Notícias, Telemóveis. Siga quaisquer respostas a este artigo através do RSS 2.0. Você pode deixar uma resposta ou fazer um trackback do seu próprio site.
Todo e qualquer texto publicado (posts e/ou comentários) na Internet através deste sistema não reflecte, necessariamente, a opinião deste blog ou do(s) seu(s) autor(es). Os utilizadores que optarem por escrever um comentário no campo apropriado para tal comprometem-se, por sua vez, a não transmitir ou divulgar ameaças, pornografia infantil, material racista, textos que sejam ofensivos, difamatórios, caluniosos, preconceituosos ou viole a legislação em vigor no país. +Informações na página de Termos & Condições de Utilização.
Já não era sem tempo. Há muitos anos que este assunto é debatido sem grandes sucessos.
Desde o ponto de partida, parece-me a mim que assim, com a realidade de hoje, o período de fidelização não tem qualquer significado. O cliente pode desbloquear, pagando, o aparelho sem grandes perdas. A mesma coisa acontece depois da finalização do período de fidelização.
Para uma dinamização dos preços em prol do consumidor, o desbloqueio findo o período de fidelização era uma mais-valia. A realidade de hoje leva a crer que as empresas têm a maior parte do lucro nos aparelhos que vendem que nos serviços que prestam (o que talvez se verifique).
Sinceramente, e aplicando ao meu caso, não percebi muito bem a coisa…
Em 1999 (sim, leram bem) tinha um Nokia 5110 da Optimus que estava bloqueado. Após período de fidelização (na altura, 2 anos), liguei para o apoio ao cliente e solicitei de forma simpática o desbloqueio do equipamento, uma vez que tinha passado período de fidelização.
Três dias depois tinha o código e instruções enviadas por correio para eu poder fazer o desbloqueio do telemóvel.
Pensei que isso era regra: mudou, entretanto??
Boas…à dias fiquei a saber de uma notícia que me deixou duvidoso…Fui buscar o meu nokia que veio da garantia à loja onde o comprei (agente autorizado) e falei do caso do telemóvel da minha mãe que tinha um problema e a senhora disse-me para o enviar para a garantia…Eu disse que não dava, pois tinha sido desbloqueado para colocar um cartão uzo. A senhora disse: e então, isso na nokia não invalida a garantia. E enviou o telemóvel para a garantia…Disse ainda que a nokia não se preocupava com isso…Talvez seja com telemóveis mais de baixo custo, mas no entanto acho bem isso
cumps
Eu achei um Nokia N91 8Gb na altura que ele saiu!
O valor comercial rondava os 500€, entretanto houve um erro qualquer com o telefone e tive que o mandar arranjar.
Levei à Nokia e mandaram para a garantia, sem pedir factura, talão de compra ou algo do género.
Acho que a nokia está muito benevolente com estes critérios…
cumps
aqui no pais penta campeao do mundo ja temos isso a um tempo
realmente…aqui no Brasil.. é obrigatorio caso o cliente queira, a operadora desbloquear seus celulares!